sábado, 6 de agosto de 2011

TODOS QUEREMOS SER JOVENS. A VOZ DE UMA GERAÇÃO.



A maioria das pessoas quando atingem certa idade, começam a sentir falta de sua juventude. Época em que se sentiam mais fortes e saudáveis, mas não só por isso Conforme a idade avança, as responsabilidades se tornam cada vez maiores e exigem da pessoa, mais tempo a ser concentrado em atividades que garantirão seu futuro: trabalho e estudo. Pouco a pouco, os indivíduos deixam de lado as coisas que mais lhe traziam prazer, coisas que faziam por vontade e não por obrigação, pois precisam de um espaço na sociedade que garanta um emprego com salário, para pagarem suas contas e assim, sobreviver. Sim, sobreviver e não viver.  As obrigações da vida adulta não permitem que uma pessoa deixe de pensar em seu futuro em momento algum, cada ação deve ser tomada de uma maneira que proporcione resultados positivos no futuro. O prazer, o hobby, a emoção de fazer algo, ficam para depois do dia de serviço, horário em que a maioria está cansada e só quer dormir pra fazer tudo de novo no outro dia.
Quando somos jovens não temos esse problema. Somos isentos da maioria das responsabilidades. Claro que não são todos que podem ser encaixados nesse perfil, mas mesmo assim, não chega a ser comparado com a responsabilidade de um adulto. A questão é que, os jovens podem ficar a madrugada inteira com os amigos, somente conversando ou bebendo, discutindo assuntos acerca do mundo o qual eles vivem. Falando sobre música, cinema, artes, sexo, drogas e qualquer outro assunto que envolva alguma forma de prazer. Todos querem fazer do seu hobby favorito, sua profissão. Rapazes de bermuda e boné virados para trás, sonham em ganhar dinheiro andando de skate, não querem simplesmente se formar e trabalharem para alguém o resto da vida. Outros tocam guitarras, baterias, cantam e pretendem fazer disso, sua fonte de renda. Mas o mais surpreendente é que neste sentido, dinheiro não é o mais importante. Obviamente todos querem ganhar, mas jovens em especial, fazem por amor, por puro prazer à arte, não querem ter um patrão dizendo para tocarem melhor, não errarem notas, não fazerem tal manobra. Talvez se tivessem, não amariam tanto isso.


 O vídeo abaixo é a tradução do lifestyle do jovem contemporâneo e ilustra com eximia destreza o desejo e a busca de todo indivíduo pela eterna juventude:


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Arte Clown




O que é e como é um clown? Vamos perguntar as meninadas? Vamos então descrever e narrar isso de nós perguntando e vivendo as respotas? Vamos mergulhar na experiencia de ser (sendo) o outro? Vamos interpretar essa experiencia no tempo-espaço? Vamos dizer isso no tempo-espaço? A experîência do outro (em nós) no tempo-espaço... Vamos ao fazer isso, provocar o outro (de nós)? Fazendo isso vamos produzir mudanças... Efeitos educacionais, pedagógicos, psicológicos, psicopedagógico desse método. Vamos capturar o significado e sentido do vivido pelo outro (em nós)? Vamos? - Eis uma proposta inspirada no método fenomenológico existencial social e histórico de pesquisa e de intervenção!!!
Vamos ver um video mostrando um pouco sobre a arte clown:


Anos 60, Moda Da Cultura Pop, Rock and Roll, Rebeldia Ingênua




A década de 60 prometia grandes mudanças no comportamento, iniciadas com o sucesso do  Rock and Roll e do rebolado frenético de Elvis Presley.a moda dos anos 60 ganha ascensão da cultura Pop. O que mais se destacava era a imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cineme e da músicas. As moças bem comportadas começam abandonar as saias rodadas de  Dior e atacam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade. Os anos 60 viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos.
Era a vez dos jovens que, influenciados pelas idéias de liberdade da chamada geração beat, começam a se opor a sociedade de consumo vigente. Twiggy torna-se a encarnação desse novo ideal. A moda estava em busca de mudanças de comportamento,  como a contracultura e o pacifismo do final da década.
Conscientes desse novo mercado consumidor, as empresas criaram produtos específicos para os jovens que tiveram pela primeira vez sua própria moda. A moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Veja alguns modelos dos anos 60:






POP-ART




Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. 

Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
Principais Artistas:
Robert Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados.
Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.


Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.
Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.


Andy Warhol



NO BRASIL
A década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas no pais. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkscreen e as referências aos gibis. Dentre os principais artistas estão Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral.
A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a  em instrumento de denúncia política e social.

O Realismo



Movimento artístico que se manifesta na segunda metade do século XIX. Caracteriza-se pela intenção de uma abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O engajamento ideológico faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo. Muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.


Artes Plásticas: A tendência expressa-se sobretudo na pintura. As obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composição e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. O grande expoente é o francês Gustave Courbet (1819-1877). Para ele, a beleza está na verdade. Suas pinturas chocam o público e a crítica, habituados à fantasia romântica. São marcantes suas telas Os Quebradores de Pedra, que mostra operários, e Enterro em Ornans, que retrata o enterro de uma pessoa do povo. Outros dois nomes importantes que seguem a mesma linha são Honoré Daumier (1808-1879) e Jean-François Millet (1814-1875). Também destaca-se Édouard Manet, ligado ao naturalismo e, mais tarde, ao impressionismo. Sua tela Olympia exibe uma mulher nua que “encara” o espectador. Abaixo algumas imagens desses pintores:



Jean François Millet
Gustave Courbet



Daumier


Literatura: O realismo manifesta-se na prosa. A poesia da época vive o parnasianismo e o simbolismo. O romance – social, psicológico e de tese – é a principal forma de expressão. Deixa de ser apenas distração e se torna veículo de crítica a instituições, como a Igreja Católica, e à hipocrisia burguesa. A escravidão, os preconceitos raciais e a sexualidade são os principais temas, tratados com linguagem clara e direta. 








O Realismo no Brasil só entrou em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta do ano de 1890.
Teatro: Os problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem passa a ser coloquial. Entre os principais autores estão romancistas realistas, como Machado de Assis, que escreve Quase Ministro, e alguns românticos, como José de Alencar, com O Demônio Familiar, e Joaquim Manuel de Macedo, com Luxo e Vaidade. Outros nomes de peso são Artur de Azevedo, criador de comédias e operetas como A Capital Federal e O Dote, Quintino Bocaiúva e França Júnior (1838-1890). Abaixo algumas imagens do teatro naquela época:



Para Começar


Eugène Delacroix: A Liberdade guiando o povo, 1830.
Como é a minha primeira postagem vou começar falando um pouco sobre o Romantismo...

O romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores.
Atingiu primeiro a literatura e a filosofia, para depois se expressar através das artes plásticas. A literatura romântica , abarcando a épica e a lírica, do teatro ao romance, foi um movimento de vaguarda e que teve grande repercussão na formação da sociedade da época, ao contrário das artes plásticas, que desempenharam um papel menos vanguardista.
A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revoluçao Francesa e de seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. Curiosamente, não se pode falar de uma estética tipicamente romântica, visto que nenhum dos artistas se afastou completamente do academicismo, mas sim de uma homogeneidade conceitual pela temática das obras.
A podução artística romântica reforçou o individualismo na medidade em que baseou-se em valores emocionais subjetivos emuitas vezes imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heróicas medievais, a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria e república. Papel especial desempenharam a morte heróica na guerra e o suicídio por amor.



O Anjo da Morte (1851), de Horace Vernet, que foi um dos mestres de Pedro Américo. Uma obra típica do Romantismo sentimental da segunda metade do século XIX